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Alimentos transgênicos

Os alimentos transgênicos são caracterizados por serem produtos geneticamente modificados, sendo produzidos por meio de técnicas da engenharia genética. Esse processo permite inserir em uma espécie de planta genes de outros organismos, que podem ser: de diferentes plantas, animais e até micro-organismos. Os genes que são inseridos fornecem ao produto geneticamente modificado características que naturalmente não poderiam ser obtidos, por esse motivo que essa engenharia genética é toda feita em laboratórios.



Quais as vantagens dos alimentos transgênicos?


Uma das grandes vantagens da mutação genética nos alimentos é referente a parte econômica, os alimentos transgênicos são mais resistentes as pragas e as condições da natureza, fazendo com que sua produtividade seja maior. Nos últimos 20 anos, segundo informações da Biotecnologia (CIB), a atividade agrícola usando sementes modificadas de três culturas (algodão, soja e milho) gerou R$ 35,8 bilhões de reais.


Devido sua resistência, o preço da produção desses alimentos é mais baixo também, podemos observar isso se comparar o preço dos alimentos transgênicos com os orgânicos.


Outra vantagem do alimento transgênico, é a capacidade de produção de sementes com qualidade nutritiva maior que as sementes orgânicas. O melhoramento genético possibilita uma melhoria do valor nutricional e o desenvolvimento de alimentos para fins terapêuticos.




Quais os riscos dessa modificação genética para a agricultura?


A primeira consequência que podemos apontar é o surgimento de uma dependência do agricultor, que decidir usar sementes geneticamente modificadas, com as empresas que detiverem a tecnologia para realizar tal modificação nas sementes compradas.


Isso se deve pelo fato de as espécies transgênicas serem patenteadas, fazendo com que o agricultor seja obrigado a pagar royalties para a empresa criadora. O agricultor também não pode utilizar as sementes do plantio anterior (regra contratual), logo ele deverá comprar, em cada safra, novas sementes modificadas caso queria continuar com as “vantagens” das mesmas.


Também há o risco de contaminação pelo vento ou por insetos. Isso ocorre quando não há um espaçamento ideal entre a plantação de transgênicos e a convencional. Esse é um grande problema que o agricultor pode passar, pois na hora da venda ele pode ser pego de surpresa pela contaminação e ter dificuldades para vender a safra (alguns compradores preferem alimentos não transgênicos).



Quais os riscos dos alimentos transgênicos para a saúde?


Aumento das substâncias tóxicas:

Muitas plantas possuem substâncias tóxicas utilizadas para se protegerem de seus predadores (os insetos, por exemplo), em geral essas substâncias não fazem mal ao ser humano nas concentrações encontradas na natureza. Porém, com a modificação genética essa concentração pode aumentar muito, o que poderá causar males a saúde humana e a alguns insetos. Isso já foi constatado com o milho transgênico Bt, que pode matar lagartas de uma espécie de borboleta.


Aumento das alergias:

Ao se modificar o gene de uma planta, novos compostos serão produzidos por essa espécie, como proteínas e aminoácidos, isso pode causar alergia a uma parcela da população que ingerir o alimento. Uma pesquisa, na Inglaterra, em 1999, constatou o aumento de 50% na alergia a produtos à base de soja, afirmando que o resultado poderia ser atribuído ao consumo de soja geneticamente modificada.


Aumento de resistência aos antibióticos:

O consumo de alimentos transgênicos pode provocar um aumento na resistência à antibióticos nos seres humanos, ou seja, pode reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos, o que é uma séria ameaça à saúde pública. Isso acontece pelo fato dos cientistas introduzirem genes nos alimentos transgênicos de bactérias resistentes a antibióticos.




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