Capjr Consultoria
24 de fev de 20212 min
Dos 8.516.000 km2 que o Brasil detém, é possível observar uma divisão curiosa acerca do uso e ocupação de seu território:
- 554 milhões de hectares de vegetação nativa, sendo que:
- 354 milhões de hectares são florestas;
- 200 milhões de hectares pertencem ao cerrado e outras vegetações não florestais, e;
- 135 milhões de hectares são destinados às áreas de preservação permanente.
- 198 milhões de hectares voltados às pastagens;
- 60 milhões de hectares para áreas agricultáveis, e;
- 38 milhões de hectares com urbanização e demais usos.
Esses 60 milhões de hectares representam apenas 7,6% de todo o território nacional. E destaca-se o fato de o Brasil estar presente nos rankings de produção mundial. Nos últimos 25 anos, nosso país se tornou o maior exportador líquido de produtos agropecuários do mundo, sendo esse índice a diferença entre exportações e importações geradas por aquela nação. Financeiramente, nosso país gerou US$ 71,5 bilhões no ano de 2019 com o pódio conquistado. Tais dados são curiosos quando comparados aos demais países mundiais. Por exemplo, a Dinamarca possui 76,8% voltado às produções agrícolas e esse mesmo país não está presente em rankings mundiais de produções agrícolas.
Explica-se tal grande produção em baixa área devido ao que chamamos de produtividade. Esse índice prevê produzir a maior quantidade possível de alimentos na menor área que possa ser utilizada. Para que tal sucesso ocorra, foram realizados diversos estudos e criadas inúmeras tecnologias, tornando possível chegar a um nível de produtividade excelente sem degradar o espaço que se utiliza para tal. Têm-se como principais práticas para tal aumento: agricultura de precisão (onde são realizados manejos direcionados ao que o produtor realmente precisa, eliminando generalizações e desperdícios na lavoura), utilização correta de defensivos agrícolas (os produtos agrícolas trazem muitos benefícios para a plantação, mas se usado inadequadamente, podem trazer malefícios para a área; com isso, deve-se realizar análises de solo, análises do histórico de produção da área local e estudos de condições locais para a melhor condução da lavoura), mão de obra qualificada (o produtor pode possuir os melhores produtos existentes no mercado, mas caso não possua pessoas qualificadas para a utilização de tais insumos, serão irrelevantes tais vantagens).
Dentre todos os pontos apresentados anteriormente, ressalva-se o fato da necessidade de consultoria agropecuária, para que se tenha uma maior e melhor produtividade no espaço disponível pelo agricultor.
Referências:
https://www.brasilagricola.com/2013/01/grupo-estuda-impactos-mundiais-das.html
http://www.agricultura.mg.gov.br/images/Arq_Relatorios/Perfil/Mundial/perfil_mundial_out_2017.pdf
https://blog.jacto.com.br/produtividade-na-agricultura-5-formas-de-melhorar-na-pratica/